quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O fim da maratona de reformas

Como já dito em um dos post anteriores, uma das certezas que tenho para o ano que vem é que não farei reformas. Isso mesmo, reforma no sentido literal, de imóvel mesmo. Como era de se esperar, esse ano foi marcado pelas benditas (ou malditas ?) reformas, as quais foram, no minimo inusitadas. Para quem já aventurou em alguma reforma (ou permanece, o Renatão que o diga !) sabe que é algo complicado. Para nós, meros mortais e pseudo arquitetos (O Wilson dá risada disso, não é ?), sabemos o que é lidar com pedreiros, marceneiros, pintores, vendedores de material de construção, "projetistas" de armários planejados (que na maioria das vezes não fica como o esperado), enfim , todo esse rol de profissionais do ramo.

Estar em uma reforma é, em primeiro lugar, ter a certeza que há uma grande diferença em que o que se imagina que será feito e o que realmente é feito. Principalmente, quando se ouve: Então, veja bem... , ou, vc precisa ver isso...

Por outro lado, diga-se de passagem, dentro dessa odisséia construtiva há também sempre um pouco o que aprender (a fazer e a não fazer), é sem dúvida, uma experiência válida, talvez um mal necessário que deve ser ministrado em doses, para que não se perca as estribeiras.

Reformar é se envolver, mudar a rotina, criar expectativa para ver como ficará as coisas quando vc voltar, ou nem querer chegar em casa e ver o que aconteceu. Reformar é pegar a fatura do cartão de crédito e ver a palavra "construção" diversas vezes, é falar pé direito, peitoril, esquadria, revestimento de forma natural, é , enfim, saber como é pesado aquelas malditas latas de massa corrida ...

domingo, 18 de dezembro de 2011

A dura realidade...

Viver e ser feliz é simples, ou melhor, complexo. Agora ficou confuso! Deixe tentar explicar para mim mesmo: Me sinto uma pessoa relativamente realizada: Tenho uma familia, amo minha filha e minha esposa, tenho um bom trabalho, vivo em uma casa confortável, viajo regularmente. Enfim., uma boa vida. Será ? Hoje me peguei pensando nisso: Sou uma pessoa feliz ? Consigo identificar que quanto mais leve estou (no sentido figurado, é claro), mais feliz me sinto. Leve no sentido de sereno, tranquilo, sem aquele incomodo rotineiro que temos quando estamos com algo pendente, que não está redondo. Por outro lado, me entristece quando me frustro. Simples assim: Quando crio alguma expectativa e as coisas são rolam como o esperado. Devo encarar a dura realidade ?

Dura realidade que certas coisas não mudam. Não mudam por diversas razões e maneiras. Sem que isso signifique que há algo errado com sua essência ou natureza. São desta forma e pronto ! E encarar isso não frustra. È aceitar ou não aceitar, sem terceira opção!

Acho que grande parte da infelicidade das pessoas está na frustração. Esperam aquilo que, no fundo, sabem que não irá acontecer. È a maldita esperança que nos frustra e, por fim, nos deixa infelizes.

Decidi não mais me frustrar ! Feito! Vou encarar a dura realidade de certas coisas e não deixar que uma eventual e consequente frustração ofusque minha felicidade. Cá entre nós, diga-se de passagem, sabemos exatamente o que rola e o que não rola, o que é factível e natural e aquilo que não é. Aceitar e equacionar a vida nesses parametros nos deixam mais simples, mais leves ... É encarar, finalmente, que se eu comer aquele pedaço de panetone de chocolate, eu vou engordar ! Simples assim ! Achar que não, é uma esperança que fatalmente me frustrará ... Não é preciso encarar a dura realidade ?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

À espera de 2012



Nada é tão nostálgico do que o fim do ano. Fim do ano é tempo de refletir não só o ano que vem se encerrando como dos outros que já se passaram. Tive um ano relativamente bom, consegui fazer algumas reformas em casa, perder peso, minha filha se adaptou bem no novo colégio, conheci um pouco do Reino Unido, a Daiana completou o 1a. ano de seu segundo curso superior, resolvi algumas pendências de meus negócios... Enfim. Um ano bom.

Porém, fim do ano é momento ainda em que pensamos o que está por vir: o ano seguinte. Em 2012 me dedicarei a fazer pequenas viagens de carro. Tá decidido. Irei conhecer mais um pouco o interior de São Paulo e os Estados limitrofes. farei viagens de curta duração, geralmente de sexta á domingo. Percebo, ás vezes, que há tantos lugares próximos e interessantes que não conheço. Por que ?

Outro objetivo é conhecer Galápagos. Já fã de Darwin, quero conhecer o berço de sua inspiração. Galápagos é uma pequena ilha do Pacifico, pertencente ao Equador e que dista 1.000 km de sua Costa. É provavel que eu vá sozinho, pois infrutíferas foram minhas tentativas de convencer a Daiana. Confesso, continuarei tentando.

Farei também nossa primeira grande viagem em familia. Será o primeiro voo da Lorena e confesso que estou ansioso. Será uma viagem para relaxar (assim espero) e de proximidade com minha pequena, que cresce a cada instante. Não sei se o Carnaval será o melhor momento de ir a Bahia, apesar do fato de tentar me isolar na Costa do Sauípe. Vamos ver.

Não devo me envolver em reformas de casa em 2.012. O resultado sempre é compensador, mas, o durante desgasta. Enfrentarei novamente minhas caminhadas de final de tarde, pois terei que perder os quilinhos remanescentes.

Enfim, 2.012 deve ser mais um ano de consolidação, entretanto, de descobertas e novos desafios. Darwin veria isso como uma evolução ?

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Windsor - Visita ao Castelo da Beth








Não é possivel visitar internamente o Palácio de Buckingham (por questões óbvias, já que lá reside a rainha Elisabeth II e provavelmente não ficaria a vontade de compartilhar seus segredos de beleza com a comunidade asiática ... Álias, diga-se de passagem, se nos Museus os chineses tentam até escalar paredes por uma foto, eles não tirariam uma foto deitados na cama da Rainha??? ) Enfim, decidi visitar a outra residência da Beth, situada na cidade de Windsor.

Windsor, é uma cidade pertencente ao condado de Berkshire, ao sudoeste de Londres. Fomos de Onibus, o qual pegamos perto da Oxford Street e demorarmos aproximadamente 1 hora para chegar. Àlias, nossa pequena confusão começou logo na chegada, onde o motorista , não sei o porque, decidiu parar em outra parada final, com perdão do pleonasmo.

Enfim, chegamos e adentramos a essa charmosa cidadezinha que, logo de entrada, já se é possivel ver o enorme Castelo. Nos aproximamos do Castelo e, sem hesitar, já entramos (após pagar 15 libras pelo ingresso e passar por um forte esquema de segurança). Logo na entrada, estava tendo uma exposição dos 90 anos do principe Phillip, marido da Rainha Elisabeth e Duque de Edimburgo. A propósito, antes de prosseguir, vou abrir um pequeno parentêses e explicar uma das dúvidas que sempre tive: Por que o Phillip não é Rei do Reino Unido, já que é marido da Rainha Elisabeth ? Bem, na realidade ele ostenta o simbólico titulo de Rei, só que de Rei consorte, e possui tão somente a função de produzir um herdeiro ao trono, já que todas as funções constituicionais pertence a Rainha).

Após visitarmos a exposição do marido da Beth, seguimos nossa visita ao Castelo. Diferentemente de Versalhes, em que os ambientes estão exatamente idênticos ao tempo da Mornaquia, inclusive os aposentos de Napoleão. Windsor decepciona por isso. Como ainda está em uso, os poucos ambientes abertos ao público foram modificados e , as vezes, perdem totalmente sua identidade. Ponto para França.

Terminamos nossa visita e decidimos conhecer a cidade (Fácil, pois não há muitas ruas). Decidimos tomar um café, álias um chocolate quente, pois o café britânico é horrível. Junto pedimos alguns Muffins, os quais decepcionaram. Sem muita sorte, seguimos nosso passeio, quando a Daiana viu um local que vendia uma torta (ou bolo !?) de carne, que mais parecia um Empadão. Sem hesitar e necessitando algo salgado( A Daiana odeia doce), logo pediu aquela iguaria local. Coitada, se decepcionou novamente com aquele bolo (Torta, empada !?) de carne de 2a. Terrível!

Por fim, após nossos infortúnios (no bom sentido, é claro), decidimos voltar para Londres. Lembra no começo do post que disse que o motorista parou em um local diverso ao convencional. OK, no nosso mapa, dizia que a linha de volta a Londres, passava ao lado oposto a parada de ida. Pois bem, a questão era: Qual era a parada de Ida ? Na realidade não sabiamos !!! Primeiro, ficamos no lado oposto de nossa chegada, não logrando êxito. Resolvemos pedir informação a um simpatico morador local, que disse que a parada era no sentido inverso (próximo ao Castelo e de onde haviamos caminhado no sentido oposto). OK, voltamos novamente para as imediações do Castelo, viramos a esquina e finalmente vimos o Ponto do Onibus. Maravilha. Mais ou Menos, o onibus já estava passando e infrutíferas foram nossas tentativas para que ele parasse, pois estavamos fora do Ponto! Tudo bem, esperamos o próximo, que passaria em 30 minutos, enquanto caia a temperatura e nos divertiamos vendo os brasileiros toscos passando frio com suas sandálias havaianas ...

domingo, 4 de dezembro de 2011

Oxford - A cidade das bicicletas e de Harry Potter








Nunca estive em Amsterdam, álias, para falar a verdade, apenas estive no aeroporto, em uma escala. Quem conhece Amsterdam, é taxativo: È a cidade das bicicletas.

Deixando a capital holandesa de lado, vou falar um pouco de Oxford, cidade inglesa conhecida pelo seu vasto e histórico centro universitário. Estar em Oxford é se deparar com estudantes por todos os lados, inclusive, é claro, nos inúmeros Pubs.

Mas, o que realmente me chamou a atenção foi as inúmeras bicicletas. Assim como Amsterdam, são tantas bicicletas que, chega ter trânsito intenso... Parece piada, mas é verdade. A variedade surpreende, desde modelos modestos até as mais requintadas. A razão é simples: Não há estaciomento para carros e a cidade é plana, bem diferente do sobe e desce de São Paulo.

Oxford é cidade relativamente pequena, podendo ser vista facilmente a pé. Após caminharmos até o centro, fomos a Saint Michael. Saint Michael é uma pequena igreja onde é possivel ter uma vista panoramica da cidade de sua torre. Depois, visitamos o Christchurch College, um dos "college" de Oxford, que dentre outras coisas, foi filmado as famosas cenas dos jantares dos filmes de Harry Potter, além de possui uma bacana galeria de pintura.

Por fim, Como não poderia faltar, após uma bela caminhada, tivemos um merecido descanso em um PUB, onde pude tomar um chopp bem gelado e comer meu "Fish and Chips"

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A megalópole Londres




Como já dito no post anterior, Londres é, sem dúvida, uma megalópole. A cidade de mais de 10 milhões de habitantes, possui uma miscigenação incrível. Percebi, porém, desde minha chegada, que o londrino é extremamente objetivo, não muito se importando se você efetivamente compreendeu o que foi dito, pois para o londrino, quem está em Londres dever dominar o inglês. Comer é relativamente barato, pois nós paulistanos já estamos acostumados a pagar caro por um prato de comida. Imóveis em geral são absurdamente caros, sem que isso signifique que o londrino ganhe mais. Há um patrimonio histórico bem conservado, o qual geralmente se paga caro para apreciar.

Entretanto, são as atrações turisticas gratuitas que realmente me agradaram. O Museu britanico é um deles, onde fiquei fascinado com a coleção Asteca, Maia e Inca. A coleção grega e egipicia também é de deixar boquiaberto, com a múmia da Cleopatra e um panteão grego quase completo. O Museu de Arte Natural, também gratuito, é fantastico! Logo na entrada me deparei com um esqueleto de dinossauro praticamente completo e segui em outras galerias dedicadas aos gigantescos extintos. No piso superior, há uma bela galeria de evolução do homem, dedicado ao Darwin, me deixou mais cético ainda.

Por outro lado, também há atrações que valem a pena pagar para entrar. A torre de Londres é, sem dúvida, um roteiro obrigatório. Há uns 2 anos atrás, ao ver a série The Tudors, série que mostra a vida de polemico Rei Henrique VIII, que entre outras coisas, criou a igreja Anglicana, ou britãnica, pelo simples fato de querer de divorciar, que até então (e até hoje) não era permitido pela Igreja católica, me fez conhecer um pouco mais da história britanica desta época, entretanto, estar na Torre de Londres, fez com que eu materializasse isso. Além do acervo de todas as jóias reais, há um enorme acervo de todas as familias reais (principalmente os TUDORS), incluindo armaduras, espadas, presentes, equipamentos de tortura, entre outros objetos.

Em Londres, há também as atrações que não iria novamente , dentre elas o carissimo e sem graça Museu de Cera da Madame Tussauds e o Chato London Eye.


Os Pubs são um caso a parte, com um bom chopp (Sempre tomava a enorme medida "Pint"), há uma boa comida, boa musica a preços camaradas. Pode-se dizer que é um boteco, sem pagode e sem cobrança absurda por uma porção de batata frita...

Porém, como já de praxe, também fui ao Hard Rock Café. Também, como esperado, fui inicialmente mal tratado. Apenas a titulo de esclarecimento, o Hard Rock Café é o tipico lugar que apesar de estar vazio, você esperar mais de uma hora para conseguir uma mesa e precisa ficar consumindo no apertadissimo bar. Até ai, sem novidades e eu e a Daiana já estavamos preparados. No entanto, desta vez, a coisa foi pior. Para começar, entramos pelos fundos. isso mesmo, se qualquer identificação na entrada (ou melhor nos fundos), simplesmente entramos e sentamos em uma mesa (até pensamos, será que aqui em Londres, o Hard Rock é diferente !?). Após algum tempo sem ser atendido, fomos abordados por uma garçonete que disse que deveriamos ir para a frente (!?), pois deveriamos colocar o nome na lista (apesar do local estar praticamente vazio !!!). Ok, saimos e finalmente encontramos a tal entrada, a qual estava com uma fila para entrar (apesar do local estar vazio, como dito). Saimos, colocamos o nome na lista e seguimos para o bar. Chegamos ao bar e nos deparamos com uma Gorda, desprovida de beleza, cabelo desarrumado, sozinha e duas cadeiras ao lado. Educadamente, a questionamos se estava ocupado, tendo a resposta afirmativa. Suspeitando daquele ser traido pela natureza, aguardamos ao seu lado. Quando, de repente, chega um casal e senta ao lado, sem sequer olhar ou falar com aquele mamute. Dá para acreditar ??? Enfim, após alguns minutos, tocou nosso BIP e nos sentamos em uma mesa, para finalmente, sermos recompensados pelo magnifico sanduiche legendário ...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Stratford Upon Avon e o Condado de Shottery - Visita a Terra Natal do escritor de Romeu e Julieta




Já decepcionado pela megalópole Londres, em que assim como Paris, deixou para trás suas caracteristicas marcantes medievais, fui surpreendido pela magia medieval de Stratford. Há 150km de Londres e em uma viagem de aproximadamente 2 horas de Trem, tudo mudou ... Já na estação de trem notei a diferença, estava tudo vazio e facilmente via corvos. Após uma pequena caminhada a pé, já conseguia avistar algumas tabernas, construções centenárias simples e pessoas com trajes locais.

A grande atração desta cidadezinha é, sem dúvida, o famoso dramaturgo e poeta Wiliam Shakespeare, escritor dos famosos Romeu E Julieta, Otelo e Hamlet, pois ele nasceu e morreu em Stratford, assim como, sua filha Susanna. Já na visita na casa em que ele nasceu, é possivel imaginar como se viviam há quase 500 anos atrás. A Casa, subdividida em residência e comércio, abrigava o negócio de seu pai, que confeccionava luvas. O mais interessante é que, como poucas pessoas sabiam ler, as luvas ficava expostas na fachada da casa... Outra curiosidade era que, ao contrario das casas atuais, não se encontrava um Hall de entrada e sim um quarto luxuosamente mobiliado, que dava acesso a sala de visita. A razão era simples: Ao entrar na casa pelo luxuoso quarto, demonstrava "ou tentava demonstrar" uma falsa riqueza, haja vista que a casa de fato era extremamente simples.

Após a visita a casa, resolvemos almoçar. Diga-se de passagem, o inglês não almoça, entretanto, em Londres facilmente ve-se turistas almoçando. Porém, em Stratford ninguém almoça e sim tomam chá. Engraçado foi almoçar em meio ao chá vespertino dos jovens moradores de 70 e poucos anos de Stratford.

Após ao almoço caminhamos e seguimos para a Casa de Susanna, que casou-se com um famoso médico local. A casa, extremamente mais luxuosa que a casa dos avós, tinha um enorme jardim e comodos amplos, com diversas mobilias da época.

Seguimos para o condado de Shottery a pé... Isso mesmo, sem saber saimos da cidade e caminhamos por mais de uma hora para a casa dos pais de Anne Hathaway, esposa do Shakespeare, onde ela e Shakespeare viveram os últimos anos após ele retornar de Londres. O Condado de Shottery parece a Terra do Frodo ... isso mesmo, a terra em que vivia aquele hobbit do famoso Senhor dos Aneís... Lembro-me claramente que em um determinado momento, suspeitamos estarmos perdidos, quando surgiu o Gandalf de bicicleta ... O morador local, barbudo, cabeludo e muito parecido com aquela figura mistica dos Senhor dos anéis, nos informou que estavamos "próximos" e deveriamos seguir em frente. Deu a informação e sumiu na próxima curva sinuosa adiante. Após uma bela caminhada, chegamos a uma propriedade enorme, com uma paisagem digna de um outono inglês. entramos na casa de piso de tabua corrida e paredes irregulares, onde os movéis pareciam se fundir com a imovel. Ao chegarmos a cozinha, havia um senhor, voluntario do instituto Shakespeare e morador da região. A Daiana, que fala inglês fluentemente, logo foi surpreendida pelas explicações detalhadas dos ditados locais, enquanto eu apenas tentava entender o contexto.

Decidimos que era hora de voltarmos para Londres e deveriamos seguir para a estação de trem. Pedimos informação a uma jovem moradora, que nos avisou estarmos longe, entretanto deveriamos seguir até a rodovia e então caminharmos novamente até a cidade. Momento em que foi interrompida por outra senhora, de aproximadamente uns 70 anos, que disse que não era necessário, pois havia uma trilha no meio da floresta ... Será que encontrariamos os Hobbits ???

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Barbados - Um Paraiso pouco convencional



No fim do ano passado, tive a oportunidade de conhecer um paraiso pouco conhecido no caribe: Barbados. Barbados é uma ilha pertencente a coroa Britânica,. um lugar paradisiaco, rodeado de pelas praias. Entretanto, seu forte está longe de ser um bom tratamento a turistas. Sob o pretexto de não serem acostumados ao turismo, é comum ser recepcionado com uma cara fechada, de poucos amigos e perceber seu bem estar é totalmente irrelevante. Ficar em Barbados significa apenas curtir a paisagem e beleza naturais e não, aguardar um bom tratamento minimo declarado obrigatório. Apenas a titulo de exemplo, lembro de um fato interessante contado por uma brasileira que estava hospedada no mesmo hotel. Certo dia, ela resolveu ir tomar o café minutos antes das 7:00 horas (quando começava a servir o café), sentou-se na mesa e ficou aguardando. Quando surgiu a atendente dizendo-lhe que faltava alguns minutos. Sem reclamar, a brasileira disse que tudo bem, aguardaria sem maiores problemas, quando, de repente, foi tirada a força da mesa para fora da sala do café da manhã...
Mudando de assunto, a ilha é relativamente pequena, em que é notório a desigualdade social. Tão explicita que é possivel ver uma casa de muitos milhões de dolares de um lado da rua (cujo fundos é de praia privativa e pertence a milionários estrangeiros) e do outro lado, da mesma via, ver um casebre em que moram diversas pessoas. Barbados não possui muitas orlas e calçadões, fora o acesso apertadissimo, que mais parece uma servidão de passagem, a cada 1km. Grande parte dos acessos permenecem privativos as propriedades milionárias ou hotéis.
Quanto comer, frutos do mar são abundantes, entretanto, os melados na carne de porco prevalecem como iguarias locais. Rum é a bebida alcolica básica em qualquer drink, sendo o Rum Pounch (Rum com frutas) a bebida de praia.
Os custos de viagem são relativamente baixos, pois o Dolar Barbadiano vale menos do que o Real, e um prato individual, a titulo de exemplo, custa menos do 20 dolares barbadianos. Ainda, outra boa noticia é que a GOL, possui voô direto de apenas 5 a 6 horas.
Por fim, ficar em Barbados é acordar num paraiso, de sol quase todos os dias, areia branca e mar azul claro. Entretanto, é ter paciência ... Álias, estou esperando até agora o ketchup da batata frita que a atendente foi buscar para mim ...

Volta ao Blog

Após alguns meses sem postar, a pedido de um grande amigo, decidi continuar minha jornada de compartilhar um pouco de minhas viagens e momentos. Nos próximos dias, postarei a viagem á Barbados, aquele paraiso, e depois minha última viagem a Londres e algumas outras cidadezinhas Britanicas que tive a oportunidade de visitar...