terça-feira, 9 de março de 2010

Humor

Dedicarei esse post ao humor. Em um mundo de injustiças, insegurança etc, nada como um pouco de humor (negro, as vezes) para equilibrar as coisas. Confesso que praticamente todas as noites entro no site de piadas a fim de ter um pouco de descontração e, não raras as vezes, que releio algumas piadas e rio novamente.
Desta forma, Gostaria de compartilhar uma dessas piadas ... aproveitem (não liguem para os erros gramaticais pois, como era de se esperar, recortei e colei)

A História do Juvenal

O Juvenal estava desempregado há meses. Com a resistência que só os brasileiros têm, o Juvenal foi tentar mais um emprego em mais uma entrevista. Após uma exaustiva entrevista o quinto entrevistado lhe perguntou:
- Qual foi seu último salário?
- Mil reais! - Respondeu Juvenal, e já ia dizer que aceitava menos. Mas foi interrompido.
- Pois se o Sr. for contratado ganhará 10 mil dólares por mês!- Jura?
- Que carro o Sr. tem?
- Na verdade, agora eu só tenho um fusquinha e um carrinho pra vender pipoca na rua!
- Pois se o senhor trabalhar conosco ganhará um Audi para você e uma BMW para sua esposa!
- Jura?
- O senhor viaja muito para o exterior?
- Exterior do estado, sim. Belo Horizonte, São Paulo......
- Pois se o senhor trabalhar aqui viajará pelo menos 10 vezes por ano, para Londres, Paris, Roma, Mônaco, Nova Iorque, Tókio...
- Jura?
- E lhe digo mais... o emprego é quase seu. Só não lhe confirmo agora porque tenho que falar com meu gerente. Mas é praticamente garantido. Se até amanhã, sexta-feira, à meia-noite o senhor NÃO receber um telegrama nosso cancelando, pode vir trabalhar na segunda-feira!!
Juvenal saiu do escritório radiante. Agora era só esperar até a meia-noite da sexta-feira e rezar para que não aparecesse nenhum maldito telegrama. Sexta-feira mais feliz não poderia haver. E Juvenal reuniu a família e contou as boas novas.
Não se cabendo de felicidade convocou o bairro todo para um churrasco comemorativo a base de muita música. Sexta de tarde já tinha um barril de chope aberto. Às 9 horas da noite a festa fervia. A banda tocava, o povo dançava, a bebida rolava solta.
Dez horas, e a mulher de Juvenal aflita, achava tudo um exagero.
A vizinha gostosa, interesseira, já se jogava pra perto do Juvenal.
E a banda tocava!
E o Chopin gelado rolava!
O povo dançava!
Onze horas, Juvenal já era o rei do bairro.
Gastaria horrores para o bairro encher a pança. Tudo por conta do primeiro salário.
E a mulher resignada, meio aflita, meio alegre, meio boba, meio assustada.
Onze horas e cinqüenta e cinco minutos........
Vira na esquina buzinando feito louco uma motoca amarela...
Era do Correio!
A festa parou!
A banda calou!
Um bêbado arrotou!
Um cachorro uivou!
Meu Deus, e agora? Quem pagaria a conta da festa?
- Coitado do Juvenal! Era a frase mais ouvida.
Jogaram água na churrasqueira!
O chope esquentou!
A mulher do Juvenal desmaiou!
A motoca parou!
- Senhor Juvenal Batista Romano Barbieri?
- Si, si, sim, so, so, sou eu...
A multidão não resistiu...
- OOOOOHHHHHHHHHHH!
- Telegrama para o senhor...
Juvenal não acreditava...
Pegou o telegrama, com os olhos cheios de água, ergueu a cabeça e olhou para todos. Silêncio total. Respirou fundo e abriu o telegrama.
Uma lágrima rolou, molhando o telegrama.
Olhou de novo para o povo e a consternação era geral.
Tirou o telegrama do envelope, abriu e começou a ler.
O povo em silêncio aguardava o desfecho, que poderia virar desenlace. Todos se perguntavam...
- E agora? Quem vai pagar essa festa toda?
Juvenal recomeçou a ler, levantou os olhos e olhou mais uma vez para o povo que o encarava...
Então, Juvenal abriu um largo sorriso, deu um berro triunfal e começou a gritar eufórico.
- Mamãe morreeeeuuu!
- Mamãe Morreeeeuuu!