quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Paris



Acredito que poucas cidades no mundo possuem tantas diversidades quanto Paris. De um lado, observa-se um centro histórico belissímo, esplendor, de deixar qualquer um de queixo caido. Por outro lado, observa-se uma "outra" Paris, suja e impessoal aos arredores do periférico (uma éspecie de Rodoanel).
De fato, estive duas vezes em Paris. Na primeira vez, estive apenas 3 dias em minha volta dos alpes. Como era marinheiro de viagem, escolhi um hotel da rede Formula, bem longe do centro e apenas "algumas quadras do metrô". Logo de cara, para minha surpresa, o hotel não tinha banheiro privativo (isso mesmo!!!). Os banheiros eram de uso comum e ficavam no corredor. Confesso que isso foi uma das experiências mais desagradáveis que passei (horrivel!!!). Ainda para piorar, o metrô (que imaginava ser a algumas quadras), ficava do outro lado do periférico, ou seja, era necessário passar do debaixo dele (periférico, onde havia inúmeros mendigos) para acessá-lo. Desta forma, consegui, a muito custo, acessar o centro histórico sempre imaginando com seria a volta ao Hotel.
Insatisfeito, e cumprindo uma promessa (A Daiana não havia ido a Paris), resolvi voltar a cidade Luz para passar o fim de ano e, desta vez, com uma hospedagem decente. Ficamos próximo a Bastilla, a alguns minutos do Notre Dame. Apesar de não ser o melhor local de hospedagem, com certeza, mil vezes melhor que o Formula.
Como estava muito frio, senti falta das caminhadas ao redor do Rio Sena. No entanto, tivemos a oportunidade de visitar a cidade luz de cabo a rabo, incluindo Notre Dame, Torre, Arco do Triunfo, Louvre, Bastilla, Opera, Panteon e a visita ao Castelo de Versalhes (alias, super fácil de ir, com acesso através de trem baratinho).


Fugindo dos Fast Food, resolvemos investir no rango. Paris e outros lugares europeus que visitei, ao contrario do que as pessoas imaginam, possuem boa comida e bebida a preços camaradas. Em Paris, apesar de mais caro que outras cidades, é possivel uma refeição completa (entrada, prato e sobremesa) por menos de 20 euros, com exceção aos lugares badalados como Hard Rock e jantares de fim de ano. Não poderia deixar de registrar um fato engraçado. Estavamos vindo da torre e caminhamos em direção ao Arco do Triunfo quando decidimos almoçar em um restaurante na Av. Kleber. O restaurante apesar de antigo, nos chamou atenção pelo cardapio e público local. O cardápio oferecia bons pratos (a preços camaradas) e boa carta de vinho. Enfim, tudo estava perfeito: um bom vinho, alguns queijos e bife a bourguignon (uma espécie de filé mignom cozido com algumas especiarias). Quando, de repente, avistei o ratatouille, isso mesmo, um ratinho bem pequeno. Olhei, mas fiquei quieto (afinal a Daiana e sua irmã poderiam surtar), o ratinho cozinheiro aproximou-se de um senhor ao lado que, para minha surpresa, gentilmente, o espantou como se fosse um amigo de outras datas. Sorri em silêncio. Quando meu concunhado o viu também. Surgiu então uma desconfiança entre as mulheres (kkkkk), prometemos então que apenas diriamos ao sair... Como o fizemos. Engraçado de lembrar.
Passamos o ano novo em um restaurante próximo a Champs Elysses, nada de extraordinário. Poucos minutos antes da meia noite, caminhamos em direção ao Arco do Triunfo e presenciamos o ano novo (sem fogos, por determinação do governo francês). Após, caminhamos para a Torre Eiffel. Ela estava belissima, iluminada com diferentes tons, brilhava. Enfim, inesquencível.

2 comentários:

  1. huahuahuhuahua. Zuza, vc me mata de rir. Quarto sem banheiro? Passando embaixo do viaduto?? Ratatouile? Vc tava em Santa Cecília, lá perto dos Campos Elíseos... hehehhe

    Paris é boa demais mesmo. E eu tb já peguei quarto de hotel sem banheiro... é de chorar...

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  2. Minha primeira passagem por Paris foi terrivel... Mas, na segunda as coisas melhoraram e até conheci um novo amigo ... o Ratatouille...

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