Acredito que poucas cidades no mundo possuem tantas diversidades quanto Paris. De um lado, observa-se um centro histórico belissímo, esplendor, de deixar qualquer um de queixo caido. Por outro lado, observa-se uma "outra" Paris, suja e impessoal aos arredores do periférico (uma éspecie de Rodoanel).
De fato, estive duas vezes em Paris. Na primeira vez, estive apenas 3 dias em minha volta dos alpes. Como era marinheiro de viagem, escolhi um hotel da rede Formula, bem longe do centro e apenas "algumas quadras do metrô". Logo de cara, para minha surpresa, o hotel não tinha banheiro privativo (isso mesmo!!!). Os banheiros eram de uso comum e ficavam no corredor. Confesso que isso foi uma das experiências mais desagradáveis que passei (horrivel!!!). Ainda para piorar, o metrô (que imaginava ser a algumas quadras), ficava do outro lado do periférico, ou seja, era necessário passar do debaixo dele (periférico, onde havia inúmeros mendigos) para acessá-lo. Desta forma, consegui, a muito custo, acessar o centro histórico sempre imaginando com seria a volta ao Hotel.
Insatisfeito, e cumprindo uma promessa (A Daiana não havia ido a Paris), resolvi voltar a cidade Luz para passar o fim de ano e, desta vez, com uma hospedagem decente. Ficamos próximo a Bastilla, a alguns minutos do Notre Dame. Apesar de não ser o melhor local de hospedagem, com certeza, mil vezes melhor que o Formula.
Como estava muito frio, senti falta das caminhadas ao redor do Rio Sena. No entanto, tivemos a oportunidade de visitar a cidade luz de cabo a rabo, incluindo Notre Dame, Torre, Arco do Triunfo, Louvre, Bastilla, Opera, Panteon e a visita ao Castelo de Versalhes (alias, super fácil de ir, com acesso através de trem baratinho).
Fugindo dos Fast Food, resolvemos investir no rango. Paris e outros lugares europeus que visitei, ao contrario do que as pessoas imaginam, possuem boa comida e bebida a preços camaradas. Em Paris, apesar de mais caro que outras cidades, é possivel uma refeição completa (entrada, prato e sobremesa) por menos de 20 euros, com exceção aos lugares badalados como Hard Rock e jantares de fim de ano. Não poderia deixar de registrar um fato engraçado. Estavamos vindo da torre e caminhamos em direção ao Arco do Triunfo quando decidimos almoçar em um restaurante na Av. Kleber. O restaurante apesar de antigo, nos chamou atenção pelo cardapio e público local. O cardápio oferecia bons pratos (a preços camaradas) e boa carta de vinho. Enfim, tudo estava perfeito: um bom vinho, alguns queijos e bife a bourguignon (uma espécie de filé mignom cozido com algumas especiarias). Quando, de repente, avistei o ratatouille, isso mesmo, um ratinho bem pequeno. Olhei, mas fiquei quieto (afinal a Daiana e sua irmã poderiam surtar), o ratinho cozinheiro aproximou-se de um senhor ao lado que, para minha surpresa, gentilmente, o espantou como se fosse um amigo de outras datas. Sorri em silêncio. Quando meu concunhado o viu também. Surgiu então uma desconfiança entre as mulheres (kkkkk), prometemos então que apenas diriamos ao sair... Como o fizemos. Engraçado de lembrar.
Passamos o ano novo em um restaurante próximo a Champs Elysses, nada de extraordinário. Poucos minutos antes da meia noite, caminhamos em direção ao Arco do Triunfo e presenciamos o ano novo (sem fogos, por determinação do governo francês). Após, caminhamos para a Torre Eiffel. Ela estava belissima, iluminada com diferentes tons, brilhava. Enfim, inesquencível.
huahuahuhuahua. Zuza, vc me mata de rir. Quarto sem banheiro? Passando embaixo do viaduto?? Ratatouile? Vc tava em Santa Cecília, lá perto dos Campos Elíseos... hehehhe
ResponderExcluirParis é boa demais mesmo. E eu tb já peguei quarto de hotel sem banheiro... é de chorar...
Minha primeira passagem por Paris foi terrivel... Mas, na segunda as coisas melhoraram e até conheci um novo amigo ... o Ratatouille...
ResponderExcluir